One piece Um Viajante Espacial

Chapter 2: Capítulo 2: Construindo Sonhos, Forjando Laços



O sol nascia lentamente sobre Syrup Village, pintando o céu com tons dourados e alaranjados. A brisa marítima soprava suavemente, trazendo o cheiro salgado do oceano. Era uma manhã tranquila, mas para Axton, um novo dia de trabalho se iniciava.

A bordo da velha oficina de Merry, o exéntrico mordomo de Kaya, Axton examinava a madeira empilhada ao seu redor. Entre as diversas pranchas comuns, algumas se destacavam por sua coloração peculiar e resistência imbatível.

— Você realmente conseguiu madeira Adam Tree? — Merry perguntou, ajeitando os óculos no rosto enquanto encarava Axton com um misto de surpresa e fascínio.

Axton sorriu, batendo levemente em uma das pranchas.

— Sim. Passei um bom tempo coletando materiais raros. Essa madeira é extremamente resistente e perfeita para um navio que vai atravessar a Grand Line. E tem mais. — Ele puxou uma pequena pedra negra de uma sacola e entregou para Merry.

O mordomo pegou o objeto com curiosidade.

— Pedra do Mar... Isso é incrível! Mas o que pretende fazer com ela?

Axton cruzou os braços, olhando para a estrutura inacabada do barco.

— Quero reforçar o casco com ela. Assim, poderemos evitar que criaturas marítimas nos ataquem com facilidade. Será um navio único.

Merry sorriu, claramente animado com a ideia.

— Você tem um olhar de construtor.

Axton riu, pegando uma ferramenta.

— Vamos apenas dizer que eu sei construir minha própria segurança.

Enquanto Axton e Merry estavam ocupados nos preparativos do navio, Luffy e Usopp corriam pela vila, causando confusão onde passavam.

— Vamos fazer um teste de coragem! — Usopp sugeriu, com os olhos brilhando de empolgação.

— Isso soa divertido! Como funciona? — Luffy perguntou.

— Vamos atravessar a vila sem sermos vistos por ninguém! Se formos pegos, teremos que pagar uma penalidade!

— Hehe, que penalidade?

— Teremos que… — Usopp fez uma pausa dramática. —… comer um prato feito pela Nami!

Luffy congelou. Apesar de sua fome insaciável, até ele sabia que Nami não era exatamente uma cozinheira talentosa.

— Isso é perigoso!

— Exato! — Usopp riu. — Então, começamos agora!

Os dois correram pelas ruelas da vila, se escondendo atrás de barris, pulando cercas e rolando pelo chão. Porém, quando estavam próximos de uma estalagem, foram avistados por um comerciante local.

— Ei! O que estão fazendo?!

— Aaaah, fomos pegos! — Usopp gritou.

— Corre! — Luffy puxou Usopp pelo braço, e os dois desapareceram em meio ao caos da vila.

De volta à oficina de Merry, Axton trabalhava ao lado de Zoro, que havia sido arrastado para ajudar na construção.

— Por que eu estou aqui mesmo? — Zoro resmungou, segurando uma viga pesada sobre o ombro.

— Porque você tem força suficiente para levantar essa coisa sem problemas — Axton respondeu, martelando um dos encaixes.

Zoro revirou os olhos, mas continuou ajudando.

Nami apareceu na porta, observando a cena com curiosidade.

— Então, o navio estará pronto quando?

Merry limpou as mãos na roupa e respondeu:

— Com o ritmo que estamos indo, não vai demorar muito. Graças à madeira de Axton, a estrutura será mais resistente do que imaginávamos.

— Isso é ótimo! — Nami sorriu. — Mas, Axton, você disse que quer treinar todos nós. O que quis dizer com isso?

Axton largou suas ferramentas e olhou para o grupo.

— Vocês são incríveis. Mas com o que vamos enfrentar na Grand Line, precisaremos de mais do que sorte. Eu posso ajudar vocês a melhorar. Aprimorar suas técnicas, aumentar sua resistência.

Zoro cruzou os braços, interessado.

— Hm... parece interessante.

Luffy, que havia acabado de voltar da vila junto com Usopp, ergueu os braços.

— Isso significa que vamos ficar mais fortes?!

— Exato — Axton afirmou. — Vocês têm um grande potencial. Quero ajudar a lapidá-lo.

Nami sorriu, cruzando os braços.

— Desde que isso não me canse muito, estou dentro.

Axton riu.

— Então, vamos começar assim que o navio estiver pronto.

Com um novo objetivo em mente e um vínculo mais forte entre a tripulação, Axton sentia que, pela primeira vez em muito tempo, havia encontrado um lar.

A embarcação que estavam construindo não era apenas um meio de transporte, mas um símbolo de sonhos compartilhados. E a jornada deles estava apenas começando.


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