Chapter 3: CAPÍTULO 3- O PRIMEIRO CONFRONTO
Hotaru então pensou que, se o rei demônio era tão poderoso assim, por que a deusa Artemis não podia intervir para que ele não consumisse este mundo? Já que é uma deusa, ela poderia facilmente acabar com isso.
Então, a deusa Artemis começou a falar na mente de Hotaru, explicando que, pelas leis do Universo, os deuses não podem intervir na vida dos mortais. Assim, era de costume invocar seres de outro mundo para fazer esse papel.
— Mas por que a deusa Artemis não o apagou, já que ela é uma deusa? — perguntou Hotaru em sua mente.
— Porque eu não posso! Os deuses não devem intervir nos assuntos dos mortais — disse Artemis.
— Mas, deusa Artemis, não foi você quem criou este mundo? Então, por que criou um ser tão poderoso capaz de destruir este mundo inteiro sozinho? — perguntou Hotaru.
— Afinal, antes de falar na minha mente, por favor, me avise. Eu me arrepiei todo aqui!
— Fufu~... Ahahahah, me desculpa! Artemis riu sem parar de Hotaru.
— Isso não tem graça! Mas, enfim, deusa Artemis, o que você quer que eu faça?
— O que eu quero que você faça? Perguntou Artemis.
— Bem, pode fazer o que quiser. Eu não te reencarnei aqui para fazer o papel de herói.
— Mas, antes de me reencarnar, você disse que era para eu derrotar o rei demônio e que eu poderia fazer qualquer pedido aos deuses! — Disse Hotaru.
— Sim, eu disse, mas não que você fosse obrigado a fazer isso. Eu te reencarnei pela boa ação que você fez antes de morrer, então achei justo te dar uma segunda chance de vida.
— Entendi. Bem, eu ainda não sei se vou comprar briga com esse cara, mas com certeza vou derrotá-lo.
— Tem uma coisa que eu não te contei.
— O que seria? — perguntou Hotaru.
— As habilidades que eu te dei cresceram em pouco tempo. O que você fez?
— Como assim cresceram?
— Ficaram mais fortes e podem ser usadas sem restrições.
— Bem, eu não fiz nada, eu acho.
— Ah, entendi. Mas lembre-se: você pode fazer o que quiser, mas se decidir enfrentar o Kyōshin, tome muito cuidado, porque ele rivaliza com alguns deuses em questão de força e magia.
— Certo, até mais, deusa Artemis!
E, quando Hotaru abriu os olhos e prestou atenção ao redor, estava lá Elin o encarando achando que ele estava passando mal.
— Hotaru? Hotaru, você está bem?!
— Hotaru, com vergonha, respondeu: — Sim, estou bem, sim! Hehehe...
— Ai, que alívio! Não me assusta mais assim!
— Certo, vamos voltar? Kaelith deve estar preocupada com você.
— Tá bom — disse Elin, com um sorriso alegre.
Chegando lá, Kaelith estava dormindo e a taverna, uma bagunça, pois os aventureiros ficaram todos bêbados e fizeram uma festa muito louca.
Hotaru, vendo isso, surtou e, sem querer, liberou um pouco de sua aura. Todos os aventureiros, inclusive Kaelith, acordaram na hora, assustados, pensando que o rei demônio estava ali diante deles.
Kaelith, com um sorriso preocupado, olhou para Hotaru e Elin, que estavam com uma cara de decepção e carrancuda.
— Me desculpem.
— O que você está fazendo!? — perguntou Hotaru.
— Sabe como é, a gente só estava se divertindo um pouco e...
— E o que? — disse Hotaru.
— A gente comeu uma órbita mágica e todos ficamos loucos e saímos quebrando tudo, me desculpa.....
Você fez o que!? — disse Elin.
— O que é essa tal "Órbita" mágica?
— É um artefato comestível que, além de te dar poder, também dá um efeito colateral de paralisia temporal, e ela comeu!
— Deixa eu resolver isso.
— Como assim resolver? — perguntou Kaelith e Elin.
Então, Hotaru tocou em Kaelith e fechou os olhos para se concentrar em seu poder. Conseguindo ver o artefato dentro de Kaelith, ele rapidamente expandiu o seu poder, deixando a magia de Kaelith mais forte e removendo o efeito colateral do artefato. Assim, Kaelith poderia usar o poder sem nenhum problema.
— Kaelith ficou boqueaberta e surpresa, além de ter ficado meio corada na frente dele.
No dia seguinte, Hotaru tinha ido para uma floresta longe da capital para poder treinar suas habilidades. Depois de muitas horas de treinamento, ele se prepara para ir para casa.
— Acho que já está na hora de voltar. Kaelith e Elin devem estar preocupadas, se bem que acabamos de nos conhecer, mas já somos bem próximos.
De repente, uma forte energia e uma grande explosão mágica. Hotaru sentiu essa forte presença e rapidamente começou a correr até a cidade.
— Ah, o que é essa presença? Eu não consigo respirar, tenho que correr!
Chegando na capital, ele vê aventureiros e cavaleiros reais em confronto contra soldados gerados por um necromante muito poderoso. Ele então chega até Elin e Kaelith, que estavam enfrentando um soldado morto-vivo muito poderoso que parecia ser um general.
— Ah, ele é muito forte! Elin, vamos repensar nossa estratégia. É hora de recuarmos; temos que encontrar Hotaru para podermos vencer
Quando Kaelith vira para trás, ela vê um morto-vivo espadachim que pode gerar clones de si mesmo, cada um tendo metade de seu poder, deixando uma batalha intensa acontecer.
— Droga! Era só o que me faltava. Agora vou ter que enfrentar esse cara, e, para piorar, ele tem muito poder mágico, e sua aparência parece ser a dos soldados de RIVERIA, o reino perdido — pensou Kaelith.
Kaelith vai pra cima do soldado, mas percebe uma postura estranha no morto-vivo. Ele não se movia, apenas observava Kaelith correndo em sua direção com a espada pronta para cortá-lo. Foi quando o soldado sombrio simplesmente desapareceu e reapareceu atrás dela. Kaelith, com os olhos arregalados, rapidamente se vira e se defende do corte da lâmina daquele monstro. Ela se afasta e diz que realmente isso daria muito trabalho.
Hotaru, do outro lado da capital, ajuda os aventureiros a enfrentarem 100 soldados sombrios com sua magia e sua espada imbuída com mana. A lâmina preta, com um tom avermelhado, possui uma habilidade chamada YŪEN RETSUZAN: CORTE DILACERANTE DA CHAMA FANTASMA.
— Hotaru parte para cima do exército sem medo. Ele ainda não sabia usar todas as suas habilidades, mas treinou três das que desenvolveu, dadas pela lei do universo.
Derrotando todos com apenas um golpe, Hotaru sente um alívio por ter derrotado soldados poderosos e perigosos, mas ele sente algo diferente, como se tudo isso ainda não tivesse acabado. Foi quando os soldados sombrios se ergueram novamente com uma tonalidade diferente; de pretos, eles passaram a ficar roxos de pura magia. A presença era grande, mas Hotaru estava preocupado com o rei e suas amigas. Foi quando alguém aparece gritando e soltando um ataque poderoso contra a regeneração. Uma garota desconhecida surge da fortaleza real, uma cavaleira conhecida como espada do rei.
— Bola de fogo! Haji, a espada do rei, chegou! — gritou Haji com um sorriso empolgante.
— E quem é você, garota? — perguntou Hotaru com uma cara de paisagem em meio à batalha.
— Me respeita, seu fracote! Eu me chamo Haji, sou a famosa espada do rei, a mais forte cavaleira do reino!
— Entendi — disse Hotaru com a cara séria e sem se importar com ela.
— Já que você é a espada do rei, vou deixar você cuidar disso. Tenho que ver se o rei está bem e se minhas amigas estão em perigo.
— Certo, se encontrar o rei, avise-o por mim.
— E o que seria? — Perguntou Hotaru.
Hotaru então correu até o palácio real, preocupado com Vossa Majestade e suas amigas. Quando chegou, viu que a porta do palácio estava destruída e corpos de cavaleiros estavam todos ensanguentados, alguns decapitados e outros pendurados com magia da morte instantânea. Hotaru, preocupado, começou a usar fortalecimento físico para correr mais rápido. O salão de audiência estava vazio; feras mágicas e soldados sombrios haviam passado por lá, mas não havia vestígios de pessoas ou de feras. Hotaru, então, indo ao pátio, encontrou o necromante misterioso. — Você que está por trás disso? Acho melhor se explicar, ou, pelo contrário, vou te machucar feio.
O necromante ri e invoca mil soldados para combater contra Hotaru.
— Hotaru então aumentou o seu controle de poder para que a luta fosse séria.
E assim a batalha se inicia, com o necromante desferindo ataques contra Hotaru.
CONTINUA....